segunda-feira, 15 de julho de 2013

As 10 melhores performances da segunda temporada do The Voice UK

O que teve de mais “DOPE” na segunda temporada do The Voice UK?

Spoilers Abaixo:

O The Voice UK estreou sua segunda temporada tentando resolver problemas de audiência e recepção do público e da crítica. Infelizmente, não parece ter sido dessa vez que o programa conseguiu entrar completamente nos trilhos e cair na graça do Reino Unido. Porém, o fato é que isso não se deve à falta de talento. Esse ano, mais uma vez, fomos presenteados com um grande nível de candidatos que nos entregaram algumas excelentes performances ao longo de todo o programa.

Para fazer esse top, levei em consideração não apenas minhas preferências pessoais, mas também a repercussão que as performances tiveram na internet e nos comentários das reviews aqui mesmo no SM (vale lembrar que não há verdades absolutas nesse rankeamento). Vamos então ver quais foram as apresentações que mais se destacaram no The Voice UK 2013!

#10 Leah McFall & will.I.am. – “Bang Bang” (will.I.Am) [FINAL]

Na final do programa, o coach will.I.am. brilhantemente mostrou para o público todo o potencial de Leah McFall para se tornar uma estrela da música pop. Para isso, ele aproveitou a oportunidade de divulgar seu single “Bang Bang”, o que talvez não seja lá uma atitude muito louvável considerando que o foco deveria ser sua candidata, mas não se pode negar que tudo de melhor no quesito “entretenimento” que Will sabe fazer, foi aplicado e extremamente bem aproveitado para a apresentação. Produção visualmente impecável, e quando Leah teve seu momento, brilhou como deveria. Quando acabou, eu não conseguia parar de pensar: “Quero logo um cd dance/pop dela, se possível com uma parceria com seu coach!”

#9 Danny County – “About You Now” (Sugababes) [BLIND AUDITIONS]

“About You Now” é uma música com todos os elementos típicos do pop britânico, que ganhou popularidade no UK com a girlband Sugababes. Quando Danny fez essa versão baladinha intimista, com seu timbre marcante, me impressionou e despontou como um dos meus favoritos na fase inicial. Infelizmente, Danny se atrapalhou no meio de sua trajetória e acabou não chegando aos live shows.

#8 Andrea Begley & The Script – “Hall Of Fame” (The Script feat. Will.I.Am) [FINAL]

Andrea é, sem dúvidas, um dos maiores exemplos de evolução em um reality show musical que eu me lembro em meus anos de vício em programas do tipo. Da menina irritantemente desafinada que, em sua blind audition, passava a impressão de que só chegaria longe se fosse arrastada por sua deficiência, ela passou a uma cantora, no mínimo, razoavelmente boa, que conquistou até a simpatia de alguns que eram haters (inclusive eu) com seu jeito doce, personalidade adorável, seu progresso vocal e, claro, sua bela relação com Danny O’Donoghue. E essa relação foi um dos principais fatores para o lindo resultado que foi esse dueto na fase final. Mesmo a música não casando perfeitamente com o tom de Andrea, o fato de Danny ter dado espaço para sua pupila sem apelar para um clima dramático foi admirável. A letra do hit do The Script também casou perfeitamente com a situação, e confesso que os “You can be a Champion”’s do final me emocionaram.

#7 Cleo Higgins – “Love On Top” (Beyoncé) [BLIND AUDITIONS]

Fazendo um paralelo, considero essa a versão britânica para a audição de Judith Hill na quarta edição do The Voice US. Uma cantora já dotada de certa experiência no ramo musical subindo no palco e elevando o nível da competição às alturas. Um dos fatos interessantes é que essa talvez tenha sido a virada de cadeira mais rápida da história do programa, com Jessie J pressionando seu botão já na primeira nota. Felizmente, não houve motivo algum para a coach se arrepender. Cleo provou já na primeira oportunidade o quanto era competente, entregando uma performance vocal impecável, porém também com uma presença de palco contagiante.

#6 Conor Scott – “Starry Eyed” (Ellie Goulding) [BLIND AUDITIONS]

Vocalmente falando, a audição de Cleo foi superior ao do nosso sexto lugar. Porém, Conor contou com um diferencial a seu favor: a criatividade artística inserida nessa ótima canção de Ellie Goulding. Conor foi capaz de substituir os toques de sintetizadores e a suave voz de Goulding pela rispidez de seu violão e de sua voz, interpretando “Starry Eyed” de uma maneira que eu nunca tinha visto antes. Com essa blind audition, Conor logo se tornou um dos favoritos do público, mas nunca teve a oportunidade de encarar o voto popular, pois foi para casa nos knockout rounds. Assim como Danny, outro candidato promissor do qual eu queria ter ouvido mais.

#5 Matt Henry – “Skinny Love” (Birdy) [KNOCKOUTS]

Foi nos knockout rounds que Matt Henry deixou a semelhança com will.I.am para escanteio e se destacou como um dos mais promissores candidatos dentro do Team Jessie. Com “Skinny Love”, o cantor mostrou um lado vulnerável que ainda não tinha deixado transparecer, colocando toda a emoção que essa música exige e deixando a decisão de Jessie sobre quem iria para os live shows muito mais fácil.

#4 Leah McFall – “I Will Survive” (Gloria Gaynor) [QUARTER FINAL]

Leah McFall chegou nos live shows com uma grande responsabilidade: atingir as altas expectativas que a rodeavam depois dos knockouts. Pelo menos na primeira semana, Leah não decepcionou e colocou sua versão “modernizada” de “I Will Survive” no Top 10 da principal parada musical do Reino Unido. O toque urban que ela colocou nesse verdadeiro clássico da disco music,  somado à incrível capacidade de Leah de transitar sem medo entre agudos e notas altas igualmente difíceis de se atingir – principalmente em sequência – fizeram com que os olhos do público crescessem ainda mais na garota. Infelizmente, Leah acabou sofrendo algo semelhante ao que Amanda Brown sofreu ao longo da terceira temporada do The Voice US: teve seu highlight muito cedo, e todas as suas performances seguintes foram inferiores a “I Will Survive” – as song choices de Will também não ajudaram a candidata -. E esse acabou sendo um dos fatores que acabou custando a vitória de Leah.

#3 Matt Henry – “Babylon” (David Gray) [FINAL]

Em um programa de final que começou com performances que beiraram o insosso, Matt foi um verdadeiro alívio ao apresentar “Babylon” de maneira tão profissional, chegando quase à perfeição. É realmente admirável um performer que consegue se movimentar, interagir com o público e, mesmo assim, não se deixar prejudicar em momento algum no desempenho vocal. E foram justamente essas qualidades que Matt esbanjou nessa performance, fazendo uma apresentação digna de artista convidado. Infelizmente, a evolução e o talento de Matt não foram compensados pelo público votante e ele acabou amargando um quarto lugar.

#2 Leah McFall – “Lovin’ You” (Minnie Riperton) [KNOCKOUTS]

Esse foi o momento em que todas as atenções do The Voice UK se voltaram para a candidata de 24 anos com estilo notório e uma voz poderosíssima. “Lovin’ You” pode não ser uma música que define o estilo de Leah, mas foi com ela que a menina ganhou grande notoriedade dentro da competição e tomou a dianteira disparada na corrida pelo título. A dificuldade insana das notas agudas da canção de Minnie Riperton pareceram ser algo que Leah executava diariamente depois de acordar e tirar a remela do olho, tamanha foi a confiança e perfeição na execução desse clássico. Uma coisa deve ser dita: Leah pode não ter sido coroada vencedora, mas quando se falar da segunda temporada do The Voice UK, certamente será dela que todos se lembrarão.

#1 Cleo Higgins – “Don’t Let Go” (En Vogue) [FINAL]

Embora Leah McFall tenha sido o grande nome dessa temporada, não dá para o primeiro lugar dessa lista ser outro. Quando vi que Leah cantaria a música que marcou a trajetória do grupo Little Mix no X Factor, fiquei apreensivo por já ter a versão das meninas do reality concorrente muito fixada em minha memória. Mas Cleo fez um trabalho simplesmente fantástico com a canção das En Vogue, algo digno não só de artista convidada, mas de uma performance de grandes premiações. Mais uma vez, palmas para Will e sua preocupação em construir uma ambientação de palco para complementar perfeitamente uma apresentação. E muito mais palmas para o profissionalismo de Cleo, que deu um verdadeiro show digno de dar inveja a muitas cantoras pop que estão no cenário pop atualmente. Cleo poderia ter chegado à final facilmente se estivesse em algum outro time onde não concorresse diretamente com Leah, mas certamente deixou também seu nome marcado nessa segunda temporada do programa.

E aí, concordam com esse ranking? Acham que eu esqueci de alguma coisa? O The Voice UK já foi renovado para uma terceira temporada, mesmo com os problemas de audiência e o desfalque já confirmado da coach Jessie J, que abandonará o show para se dedicar à sua carreira musical. Enquanto aguardamos novas informações sobre o novo painel, vale relembrar o que teve de melhor nesse ano da atração. Opinem, e, se quiserem, montem seus próprios rankings também.

Até a próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário